quarta-feira, 3 de março de 2010
De volta!
domingo, 4 de outubro de 2009
Breve desabafo
Falta de tempo tem sido um assunto bem comum esse semestre. Tanto que não consigo postar aqui há umas semanas já. Hoje quero usar esse espaço pra desabafar. Me desculpem aqueles que não entenderem.
Estou com medo. A gente teima em não aceitar isso, em se fazer de forte, em encher o dia de atividades pra disfarçar, mas ontem essa ficha caiu de verdade, enquanto conversava com grandes amigos. Estou com todos os sintomas: inquietação, ansiedade, preocupação...
Não. O medo ainda não está me bloqueando, ainda não me tirou o sono, mas com certeza está entre os primeiros pensamentos embaralhados do dia, após de desligar o depertador, e entre os últimos, que se dissolvem nos sonhos quando o sono chega. Prometi que a monografia não seria tema de meus posts, mas ela é talvez a fonte de tanto receio. Tenho medo de não dar conta, porque não é novidade pra ninguém que não gosto da área acadêmica.
Involuntariamente me vejo colocando qualquer outro compromisso ou atividade como prioridade. E, sinceramente, está difícil arrumar forças para mudar esse hábito. Com o medo de não dar conta, vem o medo de não formar. Isso aliado à tensão do que fazer depois, pra onde ir, da perda do convívio diário com todas as coisas e pessoas que gosto tanto nesse momento. Esse fim de semana foi o maior exemplo de como eu amo o que faço agora e como gosto dos amigos, da convivência, das histórias pra contar. Tenho tanto medo de perder isso tudo, de não superar a quebra, a divisão, a mudança que tanto citei no post anterior (Reflexões).
Tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que tenho a impressão de que preciso assumir a direção e parar de deixar a vida me levar. Preciso aprender a administrar isso tudo. Eliminar o medo é impossível, mas qualquer um pode ser, pelo menos, dissolvido para ser mais facilmente digerido. Por isso, deixar de ter os momentos de lazer não está nos meus planos. Preciso deles, sinto que tenho que aproveitar cada minuto, como se isso tudo estivesse a ponto de acabar.
Pronto, desabafo feito. Só pra constar, não estou num momento depressivo. Acabei de sair de um dos melhores finais de semana do ano, que misturou festa, diversão, amizade e história pra contar. Pode parecer contradição isso né, mas esse é um momento confuso mesmo, sentimentos totalmente embaralhados e você se sente capaz de “sofrer” e ser a pessoa mais feliz ao mesmo tempo.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Reflexões
A vida é engraçada. Encontrar e conhecer pessoas, aprender coisas novas, desaprender, começar de novo... Não nos damos conta da grandiosidade disso tudo na correria do dia a dia. Mas quando você está prestes a perder, perto de passar por mais um turbilhão na vida, você pára pra pensar nisso tudo. Já disse isso aqui. Sou tímido. Demoro a me aproximar, mas gosto das pessoas com certa facilidade. Quando finalmente conheço o lugar onde estou e as pessoas que me cercam, me sinto a vontade pra fazer brincadeiras, sair, rir, conversar, dividir problemas, arriscar. Me sinto a vontade. E é aí que a vida dá um jeito de mudar, como se quisesse uma prova de que você realmente gosta daquilo tudo. Parei pra pensar que ela é feita de momentos que vão se encaixando como peças de lego, como um quebra-cabeça gigante em que encontrar a peça final não é, nem de perto, o objetivo.
domingo, 30 de agosto de 2009
Indispensável
Acredito em amizade de toda forma. Claro, é difícil encontrar, mas pra mim não existe regra. Não sou muito de falar, mas gosto das pessoas com certa facilidade. Pra mim amizade é isso. Puro e simples. Tem aquele que você conhece desde criança e tem aquele que você conhece há três meses e logo se depara dividindo problemas pelo MSN. E essa ajuda, muitas vezes, é muito melhor do que qualquer outra pessoa poderia te dar.
Amizade pura e simples. Daquela que você olha pra pessoa e ri, mesmo sem motivo. Dessas que você marca de sair e acaba no meio da rua pra conversar sobre o nada e se diverte muito mesmo assim. Aquela te agüenta dentro da mesma casa nos piores períodos da faculdade. A que você quer encontrar todos os dias e tem até preguiça de voltar pra casa quando está junto. Que mesmo trabalhando até as 3h da manhã, não se importa por estar em boa companhia. Pessoas que fazem, juntas, os melhores momentos sem precisar lotar uma festa pra isso.
domingo, 23 de agosto de 2009
E o inesperado aconteceu...
Segundo o dicionário Aurélio decepção quer dizer “desilusão, destruição de uma esperança”. Eu concordo. To sentindo isso de maneira bem forte hoje e não faço nenhuma questão de esconder. Essa decepção ainda vem acompanhada de uma sensação de “fraqueza, incapacidade”, definição de impotência, ainda segundo o Aurélio.
Sinceramente, não sei se sou idealista demais. Mas às vezes teimo em contar com o bom senso das pessoas. Me alimentei de esperança, me agarrei no que eu achava correto e o tombo foi grande. É como se você estivesse quase alcançando um objeto com dificuldade e algumas coisas o afastassem de você. Dei de cara com uma disputa de egos envolvendo representatividade, poder, política... Isso tudo parecia cegar a visão estratégica e o bom senso que eu tanto aprendi a ter ali, naquele mesmo ambiente. Contraditório isso né!? Mas foi o que aconteceu. Eu acho que tenho que me acostumar e enxergar isso como mais uma capacitação. Afinal, infelizmente é o que vou encontrar por aí.
Mas isso não vai me desanimar não. Muito pelo contrário. Temos é que levar essas experiências para a vida e continuar trabalhando para que um dia o que você considera justo aconteça. Pode parecer clichê, mas prefiro me agarrar nisso. Vou continuar trabalhando, lutando para “Fazer a diferença” num movimento que já fez tanta diferença por mim.